quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013



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SINTOMAS COMUNS

A miastenia grave afeta mais comumente os músculos da face, como os do globo ocular, causando muitas vezes visão dupla, ou os das pálpebras, causando ptose (“olhos caídos”), ou ainda o masseter, que comanda o maxilar, causando dificuldades na fala e na mastigação.
Deve-se procurar um neurologista sempre que houver qualquer fraqueza ou fadiga muscular progressiva e sem causa aparente.
Os sintomas variam de doente para doente, sendo os mais comuns:
  • Queda de uma ou ambas as pálpebras (ptose);
  • Desdobramento das imagens ou visão dupla (diplopia);
  • Fraqueza dos músculos que mobilizam os globos oculares (estrabismo);
  • Dificuldade em falar, com voz nasalada (disfonia);
  • Dificuldade em engolir, com regurgitação dos líquidos pelo nariz (disfagia);
  • Fraqueza nos músculos da mastigação e tendência para ter a boca aberta;
  • Fraqueza nos músculos do pescoço com queda da cabeça para a frente;
  • Fraqueza dos músculos dos membros superioes e/ou inferiores;
  • Fraqueza dos músculos das pernas com dificuldade para subir degraus ou andar;
  • Fraqueza dos músculos dos braços com dificuldade para elevar os braços para pentear, barbear ou escrever;
  • Fraqueza dos músculos respiratórios, o que representa um perigo significativo.
A fraqueza muscular pode se desenvolver durante dias ou semanas ou até mesmo manter-se no mesmo nível durante longos períodos de tempo (anos).
A severidade da doença varia de doente para doente e, no mesmo doente, pode variar ao longo do dia.
A fraqueza tende a agravar-se com o exercício e para o fim do dia e, em geral, melhora parcialmente com o repouso.
Esforço físico, exposição ao calor, estados infecciosos, alterações emocionais e uso de alguns medicamentos como antibióticos, analgésicos ou relaxantes, podem piorar a sintomatologia.
Atualmente, o tratamento para controlar os sintomas e a evolução dessa doença crônica pode assegurar aos pacientes vida praticamente normal.
Se foi feito o diagnóstico de miastenia grave, é extremamente importante estar preparado para procurar um pronto-socorro no caso de uma crise miastênica.
Se os músculos que controlam a respiração forem afetados, em decorrência de uma infecção respiratória, até mesmo uma pequena falta de ar pode rapidamente se transformar numa emergência, necessitando ajuda médica imediata.

DIREITO DOS MIASTÊNICOS.

CARRO ZERO COM ISENÇÃO DE IMPOSTOSPDFImprimirE-mail


A lei prevê isenção de IPI e também de ICMS caso o miastênico tenha comprovadamente algum comprometimento motor que crie dificuldades para dirigir.
O primeiro passo é ter uma Carteira de Habilitação Especial, emitida pelo Detran, em que conste o tipo de veículo ou adaptação necessária. Essa carteira precisa ser solicitada no Detran de sua cidade. É necessário um exame médico feito por uma clínica apta a diagnóstico de deficiências, cadastrada pelo Detran.
Para saber como tirar essa carteira, consulte o Detran  de sua cidade, pelo telefone 154.
.Embora não seja obrigatório, levar um laudo de um neurologista da rede de assistência pública ajuda, principalmente porque nesse laudo deve constar o CID G70.0 e que o portador possui tetraparesia.  É fundamental que essa limitação conste no laudo médico, pois geralmente os peritos desconhecem MG e seus sintomas. De posse da carteira, os procedimentos são estes:

PARA ISENÇÃO DE IPI

Lei nº 8989, de 24 de fevereiro de 2005, garante isenção de IPI para a compra de veículos automotores de cilindrada não superior a dois mil centímetros cúbicos (2.0) e no mínimo quatro portas, incluindo a de acesso ao bagageiro.Para ter direito à isenção:
Dirija-se a uma delegacia regional da Receita Federal com os seguintes documentos:
  • Requerimento de isenção de IPI - Em três vias
  • Declaração de disponibilidade financeira - Anexe cópias de extrato bancário, contracheque ou holerite
  • Quando o portador de deficiência física é o condutor, apresentar laudo médico do Detran e carteira de habilitação com a observação da necessidade de carro automático ou adaptado. Quando o carro for dirigido por outra pessoa, apresentar laudo médico feito por um hospital ligado ao Estado ou médico credenciado ao SUS.
  • CPF e RG do condutor.
  • Cópia da última declaração de imposto de renda ou declaração de isento.
  • Certidão que prove a regularidade de contribuição previdenciária, fornecido pelos postos do INSS ou através do site www.dataprev.gov.br.
  • Preencher termo de condutor autorizado em nome do procurador responsável.

PARA ISENÇÃO DE ICMS

É garantida a isenção de ICMS a todos os casos amparados pela Lei nº 8989, de 24 de fevereiro de 2005, e que, segundo o Convênio ICMS 03/07 do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), não tenha preço de venda ao consumidor sugerido pelo fabricante, incluídos os tributos incidentes, superior a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).
Encaminhar para a Secretaria Estadual de Fazenda:
Visite alguns sites com ofertas e detalhes sobre legislação e procedimentos para aquisição de veículos adaptados:

MIASTENIA GRAVIS, A DOENÇA DA FRAQUEZA!


Mulher deitada com a mão na cabeça, passando sensação de cansaçoFraqueza muscular, falta de ar, cansaço excessivo, dificuldade para mastigar e engolir, visão dupla e pálpebras caídas. Essas condições tão diferentes – e muitas vezes comuns no dia a dia da maioria da população que vive sob uma intensa rotina de estresse – podem ser sinais de miastenia grave.
Como esses sintomas não aparecem em conjunto, os primeiros indícios do surgimento dessa doença autoimune podem passar despercebidos durante anos, até o agravamento do quadro. “O diagnóstico não é tão simples de ser feito, já que os sintomas aparecem e desaparecem espontaneamente e podem até se manifestar de forma descontinuada”, explica o Dr. Marcelo Annes, neurologista do Einstein. Uma característica importante é a fraqueza com fadiga após uma atividade mais intensa e melhora após o repouso. “É uma condição que pode ser confundida com outras doenças como neuropatias, doenças musculares, esclerose lateral amiotrófica e até mesmo esclerose múltipla e acidente vascular cerebral”, afirma o Dr. Denizart Santos Neto, neurologista da Unidade Semi-Intensiva do Einstein.
A miastenia gravis é uma resposta incorreta do sistema imunológico, que cria anticorpos contra os receptores de acetilcolina, substância liberada nas junções neuromusculares, causando uma interrupção da comunicação entre nervos e músculos. A principal musculatura atingida é a estriada, presente em quase todo o corpo. A fraqueza pode acometer todo o corpo, quando é chamada de generalizada – ocorre em 80% dos casos –, ou afetar somente os músculos oculares.
Em geral, a doença tem dois picos de incidência: a primeira entre os 20 e 30 anos, quando é mais comum em mulheres, na proporção de 3 para 1; e depois dos 50 anos, quando passa a ser prevalente de forma semelhante em ambos os sexos.
O diagnóstico da miastenia gravis baseia-se em critérios clínicos, ou seja, história compatível (relatos de períodos de fraqueza), além de testes laboratoriais e resposta positiva aos medicamentos anticolinesterásicos, que, após injeção, agem nos receptores neuromusculares, prevenindo a deterioração da substância acetilcolina e levando à melhora da força. “Realizamos alguns exames, como pedir para que o paciente feche os olhos com muita força e depois tente abri-los. Em geral, a pessoa com a doença tem dificuldade em realizar esse movimento. Também há pouca tolerância ao calor, então, ao colocar uma bolsa gelada sobre os olhos, por exemplo, a fraqueza melhora”, exemplifica o Dr. Denizart. Testes mais específicos também podem ser solicitados, como um exame de sangue que pesquisa a presença de anticorpos responsáveis por essa condição.
Para afastar a possibilidade de outras doenças e definir o diagnóstico com precisão, os médicos irão analisar ainda a resposta neurofisiológica da pessoa. “Realizamos o teste da estimulação repetitiva, que faz parte da eletroneuromiografia, quando é avaliada a junção neuromuscular. Induzimos laboratorialmente a fraqueza e vamos acompanhando a resposta do corpo. Quanto mais fraqueza, mais o resultado é positivo. E quanto mais acometida a pessoa está, maior a positividade”, esclarece Dr. Denizart.
No entanto, nas formas oculares da miastenia gravis, mais da metade dos casos tem resultado negativo nesse tipo de teste. Quando isso acontece, é realizado outro exame, a eletromiografia de fibra única – método que detecta o bloqueio ou a demora na transmissão neuromuscular, feito por meio de uma agulha especial com um pequeno eletrodo na ponta –, mais sensível e específico, capaz de identificar aqueles que não deram positivo no primeiro rastreamento.
A miastenia gravis raramente é fatal, mas tem complicações graves, como a insuficiência respiratória, já que a fraqueza pode atingir também o diafragma, músculo fundamental no processo de inspiração e expiração. Episódios como esse precisam de atenção redobrada, ventilação mecânica e, possivelmente, internação em unidades de atendimento semi-intensivo.
Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, 70% dos pacientes apresentam um aumento do timo, órgão localizado próximo ao coração e aos pulmões, responsável por promover a maturação de linfócitos e órgãos linfoides, como o baço, e, aproximadamente, 10% dos pacientes podem ter timoma, tumor incomum ligado a esse órgão.

Tratamento

Dado que a doença não tem cura, existem duas frentes para o tratamento da miastenia gravis: a medicamentosa e a cirúrgica. O objetivo é estabilizar as possíveis crises, reduzir a progressão da doença e melhorar a força do paciente. “Tratamos a parte relacionada à imunidade com o uso de imunossupressores e/ou corticoides. E do ponto de vista físico, com anticolinesterásico, que aumenta a força”, diz Dr. Marcelo. Dependendo da situação, é possível realizar também a cirurgia de retirada do timo (timectomia), principalmente se ele estiver com o tamanho aumentado ou houver suspeita de tumor.
Nas situações mais graves, com insuficiência respiratória, chamadas de crises miastênicas, duas terapias são altamente eficazes: a plasmaférese e a imunoglobulina. A primeira é um processo semelhante a uma filtragem de parte do sangue (o plasma) para retirar elementos que possam estar causando a doença. A segunda é como inserção de anticorpos para alterar o sistema imunológico por algum período.

Futuro

Importantes centros de pesquisa buscam novas terapias e até mesmo a cura para a miastenia gravis. A publicação médica mais recente sobre o tema, feita pela equipe de um dos mais conceituados centros de tratamento norte-americano, o John Hopkins Medicine, relata bons resultados com a utilização da terapia genética. Os cientistas conseguiram suprimir a resposta imunológica incorreta que desencadeia a doença. A pesquisa ainda está sendo feita em ratos, mas é um grande avanço não somente no combate a essa condição, mas também a outras doenças autoimunes.
Musculos do corpo humano
Publicado em 21/0

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Miastenia grave na Revista VejaE-mail
Miastenia GraveA edição 2310, de 27/02/13 da Revista Veja traz uma reportagem sobre miastenia grave. Confira.
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